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A fisioterapia foi regulamentada como profissão pelo decreto lei n°938 em 13 de outubro de 1969. Uma das profissões mais novas da área da saúde, envolvendo diversos segmentos diferentes na sociedade. 

A apresentação do Fisioterapeuta no paciente crítico teve seu inicio nas décadas de 40 e 50 no estopim da poliomielite e na gravidade e sequelas que esses pacientes apresentaram durante esse período. Desde então surgiram normativas com a obrigatoriedade do profissional 24 horas no ambiente de Terapia intensiva e demais em unidades de internação, demonstrando assim sua relevância junto a equipe multidisciplinar nesses pacientes.

Os avanços tecnológicos e a participação ativa do paciente e do familiar no tratamento elevaram a complexidade clínica, ampliando o papel de vários profissionais nesse cenário, com destaque para os fisioterapeutas. Levando a necessidade de amplo aperfeiçoamento do profissional na área.

Atualmente, o fisioterapeuta atua na avaliação inicial da unidade de pronto socorro e de internação; nas unidades de terapia intensiva. Em fases de prevenção como na síndrome do imobilismo, tromboembolismo venoso e pulmonar, durante o processo de internação e nas disfunções que esse processo hospitalar ocasionará até o momento da alta hospitalar.

O tratamento de pacientes com insuficiência respiratória, assim como a intervenção no doente neurológico, ortopédico e oncológico, serão abordados em diferentes fases, incluindo os casos que apresentam limitações de assistência e aqueles que necessitam dos cuidados paliativos.

Desta maneira o fisioterapeuta atua na AVALIAÇÃO CONTINUA, realizando seu DIAGNÓSTICO FUNCIONAL DIÁRIO dos pacientes, analisando quais condições clínicas os pacientes já apresentavam previamente a internação, quais seus principais déficits funcionais serão prejudicadas e deficitários durante o processo de internação e quais capacidades conseguiremos auxiliar os pacientes, para que suas funções sejam restabelecidas para alta hospitalar.

Além da avaliação muscular o Fisioterapeuta atua no âmbito respiratório, avaliando e tratando disfunções mecânicas, funcionais e restritivas ocasionadas pelas disfunções patológicas das enfermidades, seja com a cinesioterapia respiratória, recursos de higiene brônquica, treinamento muscular respiratório, ventilação não invasiva e outros, com o objetivo de melhora do processo respiratório.

Analise de exames laboratoriais, de imagem, junto a equipe multidisciplinar, promovendo um complemento indispensável na internação dos paciente, redução do tempo te internação e dos custos hospitalares, além da alta precoce.

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