A importância da Palpação no Diagnóstico Fisioterapêutico
A Anatomia Palpatória é uma técnica que através do tato nos permite compreender as estruturas corporais bem como suas funções e sincronismos.
A palpação é realizada através das polpas digitais utilizando-se de movimentos suaves e precisos. Basicamente as técnicas utilizadas para a palpação são o deslizamento sobre a pele utilizando os dedos indicadores e polegares.
Para cada área do corpo temos um tipo de palpação: palpação articular, palpação muscular, palpação óssea, palpação visceral entre outras.
Os principais objetivos da Anatomia Palpatória são:
– Verificar alterações teciduais, musculares e ósseas, fazendo uma imagem tridimensional do corpo humano.
– Complementar diagnósticos, enriquecer exame clínico e direcionar melhor o plano de tratamento.
O corpo humano possui cerca de 640 músculos e aproximadamente 206 peças ósseas de diferentes tamanhos e formatos que compõe o esqueleto humano. Sendo revestido por um sistema tegumentar (pele) responsável por dar proteção, contra atritos, perda de água, impedir que microrganismos penetrem em nosso corpo além de ajudar a regular a temperatura corporal. Também tem um papel importante na percepção sensorial (tato, pressão, dor).
Tendo em vista essa gigantesca estrutura que é o corpo humano, como fisioterapeutas precisamos compreender o seu perfeito funcionamento. Saber identificar as estruturas anatômicas e suas alterações é primordial para direcionar o tratamento. Muitas vezes a palpação anatômica irá evidenciar lesões ósseas e musculares e nos mostrará qual estrutura está lesada e qual melhor recurso usar naquela região (eletroterapia, manipulação, liberação miofascial, dry needling, dentre outras técnicas utilizadas na fisioterapia).
Portanto, a Anatomia Palpatória é uma técnica que irá complementar o diagnóstico e enriquecer o tratamento fisioterapêutico.
Profa. Elisabete Bosolan, é Fisioterapeuta e professora do curso de Anatomia Palpatória da Resportes