Você já se perguntou qual é a melhor técnica de liberação miofascial: manual ou instrumental? Se sim, você não está sozinho(a).
A liberação miofascial é uma técnica terapêutica amplamente utilizada para aliviar dores musculares e melhorar a mobilidade do corpo. Mas quando se trata de escolher entre a abordagem manual ou instrumental, muitas pessoas ficam em dúvida.
Ambas as técnicas possuem suas vantagens e desvantagens. No entanto, é importante entender as diferenças entre elas e como cada uma pode afetar o seu tratamento.
Uma das principais vantagens da liberação miofascial manual é que ela pode oferecer uma abordagem mais individualizada e adaptável às necessidades do paciente. Como o profissional trabalha diretamente com as mãos no corpo do paciente, ele pode sentir a tensão e a resistência muscular em tempo real e ajustar sua técnica de acordo. Isso permite que o Fisioterapeuta ou profissional da educação física, personalize a técnica para atender às necessidades específicas de cada paciente. Outra vantagem da liberação miofascial manual, é o fato de você não precisar investir em instrumentos para iniciar seus atendimentos com a capacitação do curso você já iniciará essa técnica nos seus atendimentos, enquanto que o instrumental é necessário efetuar a compra de diversos modelos de instrumentos anatômicos para vários grupos musculares diferentes.
Atualmente, a IASTM carece de diretrizes de melhores práticas cria um desafio tanto para os profissionais quanto para os pesquisadores. A atual falta de padrões clínicos justificou uma discussão descrevendo a intervenção, indicações, precauções, contra-indicações, higiene de ferramentas, tratamento seguro e avaliação.
Entretanto, o uso da liberação instrumental demonstrou eficácia no tratamento de vários problemas musculoesqueléticos e condições, podendo ser utilizado como parte de um aquecimento antes da atividade física. Os pesquisadores também descobriram que os instrumentos podem influenciar a temperatura local e circulação, mecanorreceptores e atividade nociceptiva, e pode auxiliar na remodelação do tecido conjuntivo.
Referência: INSTRUMENT ASSISTED SOFT-TISSUE MOBILIZATION: A COMMENTARY ON CLINICAL PRACTICE GUIDELINES FOR REHABILITATION PROFESSIONALS Scott W. Cheatham, Ph.D., DPT, PT, OCS, ATC, CSCS1 Russell Baker, Ph.D., DAT, AT, CMP, PRT-c®2 Ethan Kreiswirth, Ph.D., ATC3